Quando eu me for
Não quero que fique assim
Vai por mim
Não é de doer.
Dizem que lá
Tem um bandolim
E um botequim
para beber.
Mas pode acontecer
de quando chegar lá
vai que “Pá”
você tá lá.
Mas enquanto o ocaso não vem.
Tudo bem.
Não vou também.
Só quero te abarcar no meio da tormenta.
Te envolver para não ser levada.
Quero te dar o que tanto lamenta.
Te amparar no meio da enxurrada.
Você sabe que matina sempre me atenta
E eu vou sem querer
Volto com bafo de menta
pedindo desculpas para você.
O sol desponta meio torto.
Iluminando o seu rosto zangado.
E sigo esse meu existir
com meu espírito lavado.
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