domingo, 21 de março de 2010

                                        BLOG DE FÉRIAS DE 22/03 Á 27/03.

UM DIA NA MINHA VIDA

ACORDO DEPOIS DO MEIO DIA COM O BARULHO DA OFICINA EM FRENTE Á MINHA CASA.

VOU TOMAR CAFÉ.

SÓ TEM DUAS FATIAS DE PÃO DE FORMA E O RESTO DE REQUEIJÃO.

LIGO O COMPUTADOR.

RESPONDO UNS E-MAILS.


E-MAIL 1
Oi, Luis.
Como é que tá?
Como você é o tarado que tá mais a mão, peço pra ti mesmo: Cite vários nomes de revistas eróticas (das que trazem continhos eróticos e pornográficos) das mais toscas as menos. (mas me dá um toque de quais são as mais toscas, tá?, são essas que mais interessam)

E-MAIL 2
Use as suas opiniões nesta pesquisa para mudar as coisas

E-MAIL 3
Você está passando por um novo trânsito astrológico

E-MAIL 4
quer namorar comigo??? Rsrsrsrsrsrs

E-MAIL 5
Luis, é sério...preciso da sua ajuda.

Tem como me arrumar umas daquelas pilulas do dia seguinte...tô sem grana.

Me liga logo.

DESLIGO O COMPUTADOR E LIGO PRA GAROTA.

-TAL HORA OK?

-OK?

VOU ATRÁS DAS PILULAS.

CONSIGO.

ENCONTRO A GAROTA E ELA TREME.

- Fica comigo, enquanto tomo.

- Tá.

- Me paga uma água?

- Pra quê?

-Pra tomar o comprimido, ué?

COMPRO A ÁGUA.

ELA TOMA O COMPRIMIDO.

LEIO A BULA.

-Você tem que tomar outro daqui á 12 horas.

- É ....eu sei.

- Você quer o dinheiro da água?

ELA ME MOSTRA A LINGUA E VAI EMBORA SEM AGRADECER.

PASSO NO BAR E UNS CARAS QUE CONHEÇO NA HORA ME PAGAM UM "RABO DE GALO".

COMPRO UM CHURRASCO POR UM R$1,30.

"ACHO UM ROUBO".

VOU PARA  CASA.

TENTO ESCREVER.

MEU VIZINHO É ATOR.

ELE PASSA O TEXTO PULANDO CORDA NA LAJE.

NÃO ENTENDO NADA DO TEXTO.

OUÇO MAIS A CORDA DO QUE ELE FALANDO.

A CORDA DEVIA ATUAR.

TOCA O TELEFONE.

-Até o momento não constamos o pagamento da sua conta telefônica ...

DESLIGO O TELEFONE.

ME MANDAM UM TEXTO PARA LER.

DO NAMORADO DE UMA AMIGA MINHA.

-Lê com carinho, ele escreve bem...mas é um autor incompreendido.

LEIO O TEXTO.

ELA TINHA RAZÃO.

NÃO COMPREENDI O TEXTO.

SINTO FALTA DOS MEUS AMIGOS .

SAIO SEM PREVISÃO QUE HORAS VOLTO.

VOU PARAR NA PAULISTA.

LER LIVROS DE GRAÇA NA FNAC.

DEGUSTAR NO EXTRA DA BRIGADEIRO.

BEBER NO BAR EM FRENTE Á FACULDADE PAULISTA DE ARTES.

É ENGRAÇADO VER O PESSOAL DISCUTIR ARTE NA MESA DO BAR.

ELES SÓ FALAM ALGO LOUVÁVEL QUANDO JÁ ESTÃO BÊBADOS.

O PROBLEMA É QUE ELES NUNCA SE LEMBRARÃO.

CONHEÇO UMA GALERA DE ARTES CÊNICAS E TUDO SE APAGA NA MINHA CABEÇA.

ACORDO NA AUGUSTA COM TRÊS GATOS CHEIRANDO A MINHA JAQUETA E DUAS GAROTAS ME CHAMANDO PRA TOMAR CAFÉ.

TOMO O CAFÉ.

NÃO ME LEMBRO DELAS.

NEM DE NINGUÉM.

TEM TANTA GENTE NO APARTAMENTO QUE NÃO DÁ PRA SABER QUEM É O DONO OU DONA.

OLHO AS HORAS.

13:34

VOU EMBORA.

CHEGO EM CASA.

LIGO O COMPUTADOR.

E-MAIL 1

Cadê as revistas eróticas?

E-MAIL 2
Use as suas opiniões nesta pesquisa para mudar as coisas

E-MAIL 3
Você está passando por um novo trânsito astrológico

E-MAIL 4
quer namorar comigo???

E-MAIL 5

Obrigada.

FELIZ...POR MAIS UM DIA.

sexta-feira, 19 de março de 2010

UMA SEMANA DEPOIS

Adão Itirrusgarai


Angeli e Laerte


                                                                     Caco Galhardo

quarta-feira, 17 de março de 2010

EU PELOS OLHOS DE BOB SOUSA


Foto tirada por Bob Sousa na sede Luz do Faroeste

sábado, 13 de março de 2010

sexta-feira, 12 de março de 2010

terça-feira, 9 de março de 2010

DEIXA A MÔNICA SABER DISSO

Violência na Turma da Mônica

Por Dioclécio Luz em 23/2/2010

Existe uma certa condescendência por parte da imprensa – e mais ainda da crítica – em relação à Turma da Mônica. Muito provavelmente por razões nacionalistas – não é de hoje que os quadrinhos brasileiros tentam se impor no mercado nacional diante das grandes empresas norte-americanas. Ocupar o mercado nacional, porém, não é mais problema para a Turma da Mônica – ela é hoje a revista infantil mais vendida do país, desbancando Disney e companhia.
Na verdade, a exemplo da Disney, a Turma da Mônica, há muito tempo é bem mais que um grupo de personagens de Histórias em Quadrinhos (HQ). Estamos tratando de uma marca fazedora de dinheiro de uma grande empresa – Maurício de Souza Produções – que se manifesta em brinquedos, sabonetes, xampus, fraldas, pentes, parques temáticos... Enfim, uma gigantesca quantidade de produtos infantis.

A questão, porém, não é a dimensão ou os negócios da empresa. Não é o que interessa no momento. Vai se tratar aqui dos personagens da Turma e, em especial, da relação desses personagens com a violência.

O principal deles é, claro, a própria Mônica. A garotinha tem uma característica: ela resolve as coisas na porrada. Tudo. Este é um elemento educativo complicado. Ao invés do diálogo, da negociação, apela-se para a violência. Quando está em apuros, é no braço, ou fazendo uso do seu coelhinho, que Mônica resolve. Moral da história: em situações de conflito, ganha o mais forte.
Hábito que aprendeu com o pai

A Mônica é exemplo de um fenômeno muito comum entre as crianças, em especial nas escolas: o bulling. Pode se dizer que o bulling é uma agressão verbal e sistemática à criança, quando se apelidos que a incomodam, pejorativos, nomeando-a por algo que ela não gosta. No caso, Mônica é chamada de "dentuça", "gorducha" e "baixinha". Isso a deixa irritada. E ela resolve, claro, na porrada. É evidente que, na vida real, nenhum psicólogo iria sugerir o método Mônica para resolver os problemas do bulling. Seria por demais primitivo. No entanto, espantosamente, ele está presente nos gibis da Turma da Mônica. Tudo indica (seria preciso uma pesquisa mais aprofundada) que a solução pela violência é o tema mais recorrente nas histórias em que a garotinha aparece.

Ao que parece, os adultos leitores ou pais de crianças que lêem os gibis da Mônica são condescendente com esta prática da violência. Afinal, para uns, "é uma menina". Isto é, violência feminina pode, masculina não. Na verdade, estamos transferindo para o mundo infantil uma cultura do mundo adulto. A lógica é: se o nosso mundo adulto é machista, com extraordinários índices de violência masculina contra a mulher, é bom que as mulheres reajam. Esse pensamento comete um erro grave: a violência contra a mulher não pode ser corrigida com a mulher também sendo violenta. Quando ela usa as mesmas armas do homem-machista está se igualando a ele. Claro, há momentos em que é preciso se defender, reagir, partir para a luta e aí vale tudo – porque pode ser uma questão de sobrevivência, inclusive. Mas não creio que seja bem aceita na sociedade a mulher que tem por hábito, como o homem violento e machista, resolver tudo na porrada.

De qualquer forma, esse é um problema do mundo dos adultos. Ainda não faz parte do universo infantil. Corrija-se: faz sim, quando as crianças observam os pais e como eles agem para resolver seus conflitos. Se o pai resolve na porrada, o filho ou a filha vão saber que é assim que deve ser feito. É desse modo que se constrói a personalidade. Enfim, numa leitura superficial pode se dizer que se a Mônica tem o hábito de resolver as coisas na porrada, a princípio, direta ou indiretamente, ela aprendeu isso com seu pai ou sua mãe – pela ação ou omissão, atos ou palavras. A princípio, porque teríamos que fazer uma análise mais aprofundada do seu caráter.
A ótica do hormônio

A Mônica, porém, não é um caso, uma personagem de gibi. Ela é um símbolo. Milhares de crianças lêem a Mônica. E o que estão aprendendo?

1) as coisas se resolvem na porrada;
2) a regra é olho por olho, dente por dente;
3) o bulling deve ser praticado;
3) a inteligência ou a sensibilidade não devem ser usados para resolver conflitos.

É o caso de se comparar a Turma da Mônica com outras turmas. Pode-se pensar na Mafalda, do argentino Quino. Mafalda é brilhante. Mesmo sendo uma HQ para adultos, os conflitos são resolvidos com inteligência e muita sensibilidade. Alguns personagens são cruéis, mas dificilmente alguém sai no tapa; não é comum, mas ocorre. Mas nenhum deles tem na violência sua marca, como é o caso da Mônica.

Outra turma brilhante é a do Calvin, do norte-americano Bill Watterson. Não é exatamente para crianças, mas elas também podem participar das histórias de um garotinho nada fácil que vive questionando as nossas regras morais ou sociais. Por exemplo, Calvin costuma fazer compras de bazucas e metralhadoras por telefone... Calvin tem uma "amiga", a Susie, a quem vive importunando. Quase sempre ele leva a pior. Mas, se observa, é uma questão de gênero – os meninos na sua idade não gostam de brincar com meninas. Eles pensam coisas diferentes do que elas pensam; cada qual vê o mundo diferente – pela ótica do seu hormônio. E, às vezes, ela sai no tapa com ele. Mas a violência não é um traço seu. Susie não é a mandona da rua ou da escola.

Desvios comportamentais

É importante registrar que Calvin e Mafalda são personagens com fundamentos sociais revolucionários; são filósofos – eles fazem o leitor refletir sobre o mundo, sobre a sociedade, o nosso modo de vida, a política, os costumes, e claro, a relação dos adultos com as crianças. A turma da Mônica não tem nada disso. Essa gurizada é extremamente conservadora e moralista. Reproduzem as tradições, os costumes, as modas e modos sociais, sem questionamentos. Talvez por isso, a violência com que a Mônica lida com os conflitos seja uma prática comum.

Na escola de Calvin há uma criança, Mool, um grandalhão que costuma bater nas outras crianças e resolver tudo na porrada. Mas seu autor, Bill Watterson, coloca-o no seu devido lugar: Mool é tratado como um grosso, sem nada na cabeça, um gorila. Ele é o resumo caricato de todo cara (ou instituição) que adota a força para se impor sobre os outros. No caso da Mônica ocorre exatamente o contrário: a palavra final, a decisão sobre os conflitos, quem dá é o personagem que tem mais força, isto é, a Mônica. E essa sua característica de violência é transformada numa virtude – devidamente premiada com a solução dos conflitos em que se envolve e a satisfação dos seus desejos.

O outro aspecto a se observar na Turma da Mônica é o abuso dos clichês. Pelo menos três personagens são clichês: Mônica, como se viu, a que resolve as coisas na porrada; Cascão, que odeia água; Magali, a comilona. Antes de tudo, note-se que são clichês negativos. Ninguém da turma é conhecido por ser inteligente, criativo, sensível, cuidadoso, gentil, amável, isto é, por qualidades humanas, por virtudes humanas. Na verdade, temos, mais uma vez, o incentivo ao bulling – esses três personagens trazem consigo motivos para discriminação e para serem agredidos pelos colegas.

O problema dos clichês nos personagens é que eles não existem fora disso. Cascão ou Magali (e a Mônica) não existem fora dessas suas "virtudes". As observações, as visões do mundo, as idéias, as sugestões, tudo isso que dá personalidade a um personagem, não existe na Turma da Mônica. A gente sabe que é Magali quando ela fala em comida; a gente sabe que é Cascão por seu ódio à água; a Mônica aparece quando é hora da porrada. Mas essas características de Cascão e Magali, como veremos mais adiante, não são exatamente traços de personalidade, e sim, desvios comportamentais. A violência da Mônica, sim, está mais próximo de um problema de personalidade.

Por que Magali não engorda?

A Magali merece uma observação mais cuidadosa. Ela é uma menina que tem obsessão por comida. E como as histórias da Maurício de Souza Produções abordam isso? Como algo normal. Ter obsessão por comer, para a Maurício de Souza Produções, não é problema.
Há uma confusão no discurso da Magali (o dela e o de quem a faz falar): a obsessão por comida é considerada um traço da sua personalidade, mas não causa efeitos negativos sobre a saúde. Esse é o problema. Se uma criança que tenha obsessão por comer se identificar com Magali, não vai se esforçar para romper com essa obsessão.

O que se percebe é que o assunto – o desejo de comer sempre mais – é muito sério para ser tratado da maneira como trata a Turma da Mônica. O Brasil tem uma população obesa de adultos que ultrapassa 50%. Entre os pobres, os percentuais podem chegar a 60%. No ano passado, o Ministério da Saúde fez uma campanha contra a obesidade das crianças. E obesidade é doença, reconhece a Organização Mundial da Saúde. Magali, porém, embora tenha essa obsessão pela comida, não é uma menina obesa. Isto é, os roteiristas e desenhistas eliminaram das histórias o que é consequência natural de quem come demais. Todo mundo que come bastante engorda. Magali, não. Porque a Maurício de Souza Produções eliminou essa parte da história da Magali? Pode-se pensar em várias alternativas: para focar no clichê da obsessão por comida; para não discriminar leitores e leitoras que têm essa obsessão; para não ferir os interesses comerciais da revista que costuma publicar anúncios de biscoitos e guloseimas para o público infantil. Seja como for, a abordagem é extremamente perigosa para o leitor, principalmente para aquele ou aquela que tem obsessão por comida.

As marcas das personalidades

A questão da personalidade merece mais atenção.

Observando os clássicos dos quadrinhos pode se notar que os personagens têm personalidade. Não é necessário olhar a imagem para distinguir nos balões se quem fala é Batman ou Robin, Tarzan ou Guran, Flash Gordon, Fantasma; Miguelito, Felipe, Mafalda ou Manolito. A bem da verdade, diga-se que Quino também usa clichês, como Suzie (que é tudo que a mulher passiva deve ser) e Manolito (o capitalista radical). Mas, está bem claro aí que esses personagens são símbolos caricaturados de uma proposta de sociedade que ele (o autor) condena. De fato, estes dois aparecem como representações semióticas do cenário político ideológico da sociedade criticada por Mafalda e sua turma. Seriam o contraponto ao mundo que Mafalda (Quino) pensa. E mesmo assim não se pode dizer que não tenham personalidade. Suzie e Manolito pensam e agem conforme a postura ideológica de cada um. Eliminem-se os desenhos na HQ e o leitor que costuma ler Quino irá identificar os dois. Eles têm opinião, idéias, posturas. Todos os personagens de Mafalda têm personalidade – cada um pensa diferente. As boas histórias em quadrinhos criam personagens fortes – e são considerados fortes porque se impõem pela singularidade, pela personalidade. Vide a turma de Hagar, o horrível, de Dik Browne; ou os personagens criados por Laerte (Piratas do Tietê, Zelador, Gato & gata) ou Angeli (Rê Bordosa, Rhalah Ricota), F Gosales (Niquel Naúsea); ou gibis mais antigos como Manda-chuva e Os Flinststones. Tira, cartum ou HQ, os personagens têm personalidade.

E quanto aos principais personagens da Turma da Mônica? Não têm nada disso. Quais são as marcas das personalidades deles? Não existem. A única que se sabe tem uma personalidade é Mônica, mas por seu desvio. Quando ela não está dando porrada, também não existe.
A demanda bélica do Pentágono

Podemos pensar em outros personagens. Chico Bento, por exemplo, revela a vida no campo, mas como clichê. As situações vividas por ele mais parecem narradas por um observador instalado na Rua Augusta, um urbanóide que nunca botou os pés na terra. Por isso, o meio rural é tratado como um outro planeta. E se alguém perguntar as características da personalidade de Chico Bento não vai ter resposta. No máximo vai fazer uso do clichê – que ele é um matuto, um caipira paulista, algo genérico. Chico Bento é uma visão burguesa – distante e elitista – do campesinato. Ele não existe, o que existe é o meio em que vive, forjando todos iguais a ele. (Ele não existe porque não pensa, tomando de empréstimo o cogito cartesiano.) Não pensa como uma pessoa chamada Chico Bento, mas como o protótipo de um ser qualquer, genérico, que vive no meio rural. A gente identifica Chico Bento por causa do ambiente, da roupa, do sotaque caipira. Mas Chico Bento pode ser qualquer um.

Esta visão de personagem que não pensa, não tem opinião, mas apenas age e, conforme o meio, vem dos anos 50, 60 ou 70 do século passado, quando a turma da Marvel já fazia sucesso. Além dos citados Batman, Tarzan, Fantasma, havia Hulk e uma enormidade de gibis de cowboys. No Brasil, a melhor experiência de HQ infantil foi a Turma do Pererê, de Ziraldo, que já ia além dos personagens clichês, fazendo-os ter personalidade.

Hoje são outros tempos. E os personagens mudaram. Batman ainda é cultivado pela garotada mais nova, porém avançou em traços mais exuberantes (Frank Miller, por exemplo) e adquiriu uma personalidade dark. O mesmo aconteceu com Hulk. E com a grande maioria dos antigos heróis. De fato, eles evoluíram porque o público também evoluiu. Os desenhos (e filmes) de Batman contêm muita violência, mas, regra geral, agora se tenta explicar isso como traço de personalidade (revolta pela morte de parentes). Isto é, Batman tem personalidade. Super-heróis puramente ideológicos, como é o Capitão América, criados para atenderem à demanda bélica do Pentágono, são mortos e depois revividos conforme os interesses bélicos do momento.

Um exagero na idolatria

Neste sentido, a Turma da Mônica é um retrocesso. É um monte de clichês, como era comum principalmente nos personagens de Walt Disney – sem opinião e naturalmente conservadores. Sim, Disney foi um histórico conservador, conhecido por delatar aqueles que lhe pareciam comunistas na época do presidente McArthur. Tio Patinhas é o símbolo maior da Disney.
A personagem Mônica não tem uma obsessão como a do Tio Patinhas (pelo dinheiro), mas os dois têm algo em comum – Mônica sugere que os conflitos do mundo devam ser resolvidos através da violência. E isso pode ser visto como uma postura bélica, característica histórica e cultural dos Estados Unidos. Afinal, o big stick, a solução de conflitos através da porrada, tem sido a forma diplomática dos Estados Unidos agirem nos últimos séculos.

Tio Patinhas, salvo engano, é de meados do século passado. Mas Tio Patinhas, mesmo assim, ainda é um avanço em relação a Cascão ou Magali porque, como o Manolito de Quino, a sua necessidade de juntar dinheiro é uma ideologia, e o medo da água de Cascão ou a fome de Magali, são apenas bullings reverenciados pela Maurício de Souza. É muito provável que Maurício de Souza tenha se espelhado em Walt Disney para criar os seus. Talvez haja um exagero nessa idolatria: há uma semelhança física (forjada ou não) entre o criador da Turma da Mônica e o criador do Pateta. Isso não explica o porquê da Mônica ser violenta ou dos personagens da sua turma não terem personalidade. Mas deixa o alerta sobre o que nossas crianças estão lendo.


BOM, ESSA MATÉRIA SAIU NO OBSERVATÓRIO DA IMPRENSA:
http://www.observatoriodaimprensa.com.br/artigos.asp?msg=CONF&cod=578JDB009&#c


O BOM É QUE DÁ PRA DEIXAR COMENTÁRIOS, POR ISSO ABRAM ESSE LINK E DÊEM UMAS BOAS COELHADAS NO CARA.

segunda-feira, 8 de março de 2010

O QUE EU ME LEMBRO, O QUE EU SEI E O QUE ELA GOSTA.

EU ME LEMBRO QUANDO ELA DISSE:

" Eu quero te ver".

EU SEI QUE ELA NÃO DORMIU ESSE DIA.

EU ME LEMBRO QUE ELA GOSTAVA DESSES FILMES EUROPEUS.

EU SEI QUE ELA É VEGETARIANA.

EU ME LEMBRO QUE ELA GOSTA DE CLARICE LISPECTOR.

EU SEI QUE ELA GOSTA DE PARTICIPAR DESSES MOVIMENTOS E PASSEATAS FEMINISTAS.

EU ME LEMBRO QUE ELA GOSTAVA DE TOFU.

EU SEI QUE ELA GOSTA DE RADIOHEAD, BJORK E PATTI SMITH.

EU ME LEMBRO QUE ELA NÃO ENTRAVA NEM Á FORÇA EM UM MC'DONALDS.

EU SEI QUE ELA JÁ LEU PERSEPÓLIS.

EU ME LEMBRO QUE ELA TINHA UMA CAMISETA DA JANIS JOPLIN.

EU SEI QUE ELA GOSTA DE BEBER DE VEZ EM QUANDO.

EU ME LEMBRO DO PAI DELA.

EU SEI QUE ELA GOSTA DE FICAR POR CIMA.

EU ME LEMBRO DA COR DA SUA CALCINHA QUANDO A GENTE TRANSOU A PRIMEIRA VEZ.

EU SEI QUE ELA TEM SEIS CONTAS NESSES SITES DE RELACIONAMENTO NA INTERNET.

EU ME LEMBRO QUE ELA SEMPRE MANDAVA UMA MENSAGEM PELO ORKUT DIZENDO QUE JÁ TINHA CHEGADO EM CASA.

EU SEI QUE JÁ ROUBARAM CINCO CELULARES DELA.

EU ME LEMBRO QUE ELA NÃO GOSTAVA DE GUARDA CHUVA.

EU SEI QUE ELA SÓ TINHA 21 ANOS

E EU ME LEMBRO QUE A GENTE SÓ NAMOROU DURANTE UM MÊS.

POR ISSO ESTÁ TUDO MEIO CONFUSO NA MINHA CABEÇA.



O QUE EU ME LEMBRO.



O QUE EU SEI.



O QUE ELA GOSTA.



POR ÚLTIMO, EU ME LEMBRO DO TELEFONE TOCAR E ELA FALAR:

" Você gosta mais de mim do que eu de você".

E DESLIGOU.



EU SEI QUE ESSA FRASE DEVE CONSTAR EM ALGUM MANUAL DE FIM DE RELACIONAMENTO.


EU ME LEMBRO DE LIGAR O SOM


ABRIR A GELADEIRA


PEGAR A METADE DE UM ABACATE E A CAIXA DE LEITE


E DECIDO FAZER UMA VITAMINA.

domingo, 7 de março de 2010

JUSTIÇA

GUERRA AO TERROR GANHA SEIS OSCARS, INCLUSIVE O DE DIREÇÃO E DE MELHOR FILME.



VEJA O TRAILER:

http://www.youtube.com/watch?v=OJS4maWtw5s


VEJA O FILME:

http://filmesmegavideo.net/category/guerra/

sábado, 6 de março de 2010

ELAS TEIMAM EM TERMINAR.....

ELAS TEIMAM EM TERMINAR COM VOCÊ PELO TELEFONE.

JUSTAMENTE DEPOIS DE FICAR ESPERANDO UMA LIGAÇÃO DELA DURANTE UMA SEMANA.

ELAS TEIMAM EM TERMINAR COM VOCÊ NUM SÁBADO Á NOITE.

QUANDO VOCÊ ACHA QUE ELA VAI TE CONVIDAR PRA SAIR.

ELAS TEIMAM EM TERMINAR COM VOCÊ NUMA NOITE NUBLADA E CHUVOSA.

SÓ PRA TE MOSTRAR QUE OS CLICHÊS HOLLYWOODIANOS EXISTEM.

ELAS TEIMAM EM TERMINAR FALANDO:

- EU TE VEJO COMO UM AMIGO.

SÓ PRA VOCÊ NÃO PEGAR UMA 12 E CORRER ATRÁS DELA.

ELAS TEIMAM EM DIZER QUE NÃO CONSEGUEM ADMINISTRAR TANTAS COISAS NA VIDA.

MESMO SABENDO QUE ISSO É UMA DESCULPA.

ELAS TEIMAM EM TERMINAR COM VOCÊ QUANDO MAIS SE PRECISA DELAS.

SENDO QUE TUDO QUE VOCÊ QUER É UM COLO FEMININO TE FAZENDO UM AFAGO TE FALANDO QUE VAI FICAR TUDO BEM.

TEIMAM EM TERMINAR NUM SILÊNCIO FÚNEBRE QUE ECOARÁ NA SUA CABEÇA PELO RESTO DE SUA VIDA.

COM O TELEFONE DESLIGANDO.

COM O BARULHO DA CHUVA LÁ FORA

E O MORRISSEY DIZENDO BEM BAIXINHO:

I am human and i need to be loved
Just like everybody else does

quinta-feira, 4 de março de 2010

PREVISÕES



MEU SIGNO DIZ QUE ESTOU PASSANDO POR UM TRÂNSITO ASTROLÓGICO.


O TARÔ DIZ QUE PASSO POR UMA FASE DE GRANDES MUDANÇAS.


O HOROSCOPO CHINÊS DIZ QUE EU SEMPRE LUTO POR UM MUNDO MAIS JUSTO E BELO.


A NUMEROLOGIA DIZ QUE MEU NÚMERO É 1.


AS RUNAS DIZEM PRA FAZER UM MAPA ASTROLÓGICO DO AUTO CONHECIMENTO.


NÃO SEI O QUE TUDO ISSO QUER DIZER.


SÓ SEI QUE ESPERO ANSIOSO PRA SABER QUAL É O PRÓXIMO BRINQUEDO NO MC LANCHE FELIZ.


VOU ATÉ A BANCA COMPRAR O ÚLTIMO NÚMERO DO BATMAN.


SONHO EM UM DIA IR PRA DISNEY.


ENQUANTO TUDO DESABA AO MEU REDOR.


COMO CORTAR OS PULSOS

http://ainanas.com/tag/como-cortar-os-pulsos/

quarta-feira, 3 de março de 2010

JUNDIAI

NUNCA FUI PRA JUNDIAI.

NUNCA PENSEI EM IR.

MAS SAIU A MATÉRIA DA PEÇA"JARDIM INVERSO" LÁ.

PORRA...TÔ PENSANDO SERIAMENTE NO CASO.

http://www.portaljj.com.br/interna.asp?Int_IDSecao=4&Int_ID=104897

É SÓ CLICAR NO LINK E VER A MATÉRIA.

É PRATICAMENTE A MESMA QUE SAIU NA FOLHA DE SÃO PAULO AQUI.

MAS E DAÍ?

FIQUEI MUITO FELIZ.

AGORA VOU ARRUMAR AS MALAS.

AMANTES

Sou um homem doente...

Certa manhã, ao despertar de sonhos intranquilos...

Quando chegou aos trinta anos, Zaratustra deixou sua pátria e o lago de sua terra natal e partiu para as montanhas.

Como me sinto feliz por ter partido!

Hoje, minha mãe morreu. Ou talvez ontem, não sei bem.

Ao verme que primeiro roeu as frias carnes do...

Eu, filho do carbono e do amoniaco.


"AGORA SÃO OS LIVROS QUE DEITAM NA CAMA E QUE SE DEIXAM SER AMADOS".

ENQUANTO ISSO...IAN CURTIS ME ARRASTA PARA COVA.

Confusion in her eyes that says it allShe's lost controlAnd she's clinging to the nearest passer byShe's lost controlAnd she gave away the secrets of her pastAnd said I've lost control againAnd a voice that told her when and where to actShe said I've lost control againAnd she turned around and took me by the hand and saidI've lost control againAnd how I'll never know just why or understandShe said I've lost control againAnd she screamed out kicking on her side and saidI've lost control againAnd seized up on the floor, I thought she'd dieShe said I've lost controlShe's lost control againShe's lost controlShe's lost control againShe's lost controlWell I had to phone her friend to state my caseAnd say she's lost control againAnd she showed up all the errors and mistakesAnd said I've lost control againAnd she expressed herself in many different waysUntil she lost control againAnd walked upon the edge of no escapeAnd laughed I've lost controlShe's lost control againShe's lost controlShe's lost control againShe's lost control

SOBRE O TEMPO

SEMPRE FALAM POR AI...

- COMO O TEMPO PASSOU RÁPIDO!

O TEMPO NÃO PASSA.

É A GENTE QUE PASSA.

O TEMPO É UMA ROCHA FINCADA NA CROSTA DA ETERNIDADE.

E NÓS PASSAMOS POR ELE...

COMO FOLHAS SOLTAS NO AR.

terça-feira, 2 de março de 2010

SOCORRO!

BIP....BIP...BIP....

TENHO QUE ESCREVER UM LIVRO.

MELHOR.

TENHO QUE TERMINAR UM LIVRO.

O MEU LIVRO.

MINHAS PÁGINAS CHEIAS DE FANTASMAS.

DE POEIRAS ACUMULADAS.

DE MEMÓRIAS MANCHADAS.

MEU SLIDESHOW.

TENHO QUE FAZER O MEU LIVRO.

NEM QUE FIQUE SÓ PARA MIM.

PARA LER NOS MEUS MOMENTOS DE ANGÚSTIA.

NOS MEUS MOMENTOS DE SOLIDÃO.

NEM QUE LEIA SÓ PARA AS MINHAS GARRAFAS DE ESTIMAÇÃO.

QUERIDO JACK....

QUERIDO WALKER...

QUERIDA YPIOCA...

TENHO QUE ESCREVER.

MAS AGORA SÓ ESCREVO AQUI.

NESSE DIVÃ QUE CHAMAM DE BLOG.

ISSO NÃO É UM BLOG.

PRESTEM ATENÇÃO.

ISSO NÃO É UM BLOG.

AQUI É ONDE ESCREVO.

O SUBSTITUTO DAS MINHAS FOLHAS.

AQUI É O TELETRANSPORTE DOS MEUS PENSAMENTOS.

ESCREVO AQUI PARA NÃO ENLOUQUECER MAIS.

PARA NÃO SER JOGADO NA PSIQUIATRIA.

ESCREVO AQUI PARA NÃO COMPRAR UMA 38.

ESCREVO AQUI PARA NÃO ME ENFORCAR COM A CORDA DO VARAL.

ESCREVO....ESCREVO....

ESCREVO....

SÓ PARA MIM.

PARA VER OS MEUS PENSAMENTOS CRIPTOGRAFADOS.

ESSAS COISAS QUE ESCREVO NÃO SÃO OS MEUS PENSAMENTOS.

SÃO SÓ SIMBOLOS.

CÓDIGOS MORSE.

BIP...BIP...BIP...

SIMBOLOS QUE REPRESENTAM UMA PARTE INFIMA DO QUE PENSO

E QUE POR ACASO VOCÊS LÊEM.

ESTOU ESCREVENDO EM QUALQUER LUGAR.

COM QUALQUER COISA.

ESCREVO ATÉ COM LEITE EM PÓ.

POEMAS INTEIROS COM LEITE EM PÓ.

DEPOIS MISTURO NO CAFÉ E BEBO.

BEBO MEUS PRÓPRIOS POEMAS.

VOU SAIR DO DIVÃ AGORA.

CANSEI DE CRIPTOGRAFAR.

PELO MENOS POR ENQUANTO.







?

EU NÃO SEI QUEM EU SOU EXATAMENTE.

EXATAMENTE EU NÃO SEI QUEM EU SOU.

EU SOU A EXATA DÚVIDA DE NÃO SABER NADA SOBRE MIM.

EU SOU A DÚVIDA.

A DÚVIDA A RESPEITO DE MIM MESMO.

O MEU CORPO É SÓ A SOMBRA DA MINHA DÚVIDA.

O MEU CORPO REAGE PORQUE A MINHA DÚVIDA É O QUE EU SOU.

MINHAS DÚVIDAS SÃO MAIS CERTAS QUE O MEU CORPO.

POR ISSO QUANDO ANDO POR AI E AS PESSOAS NÃO ME NOTAM.

ELAS NÃO NOTAM PORQUE NÃO ME VÊEM.

ELAS SÓ ME NOTAM POR CAUSA DA DÚVIDA.

SEMPRE PERGUTAM:

O QUE FOI?

ACONTECEU ALGUMA COISA?

E AÍ A DÚVIDA CONTROLA O MEU CORPO COMO UMA MARIONETE.

E DIGO:

- NADA, NÃO ACONTECEU NADA.

NÃO SOU EU QUE FALO

OU O MEU CORPO.

É A DÚVIDA QUE FALA POR MIM.

VIVO ASSIM.

NA DÚVIDA.

NA INCERTEZA.

NA MIRA DA ROLETA RUSSA.

ESPERANDO QUE AS COISAS SE ACERTEM.

MAS ELAS NUNCA VÃO SE ACERTAR.

OU TALVEZ QUEM SABE POREM CONTUDO ENTRETANTO...

VÃO.

ATÉ ENCONTRAR O TAMBOR DO REVOLVER NA POSIÇÃO EXATA

E A DÚVIDA SE DESPRENDER DO MEU CORPO.

AI SIM AS COISAS VÃO ESTAR CERTAS.

segunda-feira, 1 de março de 2010

PALAVRAS ESCORRIDAS

ANTIGAMENTE NÃO SABIA COMO ESCORRER AS PALAVRAS.

BALANÇAVA MINHAS MÃOS NO AR E ELAS NÃO SAIAM.

MANTINHA AS PALAVRAS NA MINHA CABEÇA.

LOGO APRENDI A ESCORRER AS PALAVRAS PELO LÁPIS.

MAS ELAS SAIAM DISFORMES

E COM O TEMPO ELAS TOMARAM FORMA.

MAS O MEU PENSAMENTO ERA MAIS RÁPIDO QUE AS PALAVRAS.

ENQUANTO ESCORRIA AS PRIMEIRAS PALAVRAS NO PAPEL, A MINHA CABEÇA INUNDAVA DE PALAVRAS.

TENTEI ESCORRER AS PALAVRAS NA MÁQUINA DE ESCREVER.

A MÁQUINA ERA BARULHENTA DEMAIS E O PAPEL SEMPRE ENGANCHAVA E AS PALAVRAS SE PERDIAM NO MEIO DE TODOS AQUELES FERRINHOS.

FIQUEI ESCORRENDO AS PALAVRAS PELA CANETA DURANTE UM BOM TEMPO.

TIVE CENTENAS DE CANETAS.

AS VEZES ELAS FALHAVAM.

AS PALAVRAS SE MISTURAVAM COM A TINTA E ENTOPIAM O TUBO.

AGORA TENHO UM COMPUTADOR

E AS PALAVRAS FLUEM.

SE TORNAM ESTRELAS NO CÉU DE LCD.

MAS OS MEUS PENSAMENTOS CONTINUAM MAIS VELOZES QUE A ESCRITA.

DAÍ ENCHARQUEI AS PALAVRAS COM ALCOOL.

AS VEZES ESCORRE AS PALAVRAS E AS VEZES O ÁLCOOL

E ESCREVO BESTEIRA.

MAS A BEBIDA RETARDA AS PALAVRAS.

ELAS DESCEM DEVARGARZINHO PELOS MEUS DEDOS ATÉ INVADIR O TECLADO.

ME SINTO BEM QUANDO ESVAZIO A MINHA CABEÇA.

MAS LOGO SEI QUE A MINHA CABEÇA VAI ENCHER DE PALAVRAS

COMO A CAIXA D' AGUA AQUI DE CASA.

E NOVAMENTE VOU TER QUE ESCORRER AS PALAVRAS.

OS TIROS FOTOGRÁFICOS DE BOB.

Vocês pensavam que a gente ia terminar a temporada sem mais um ensaio fotográfico?



http://bobsousa.wordpress.com/2010/03/01/jardim-inverso/

LÁPIDE

QUERO MORAR BEM PERTO DA MORTE.

ONDE A CHUVA ÁCIDA CAI DOS CORDEIROS DO CÉU.

QUERO JOGAR BARALHO COM THANATOS E HADES.

SUJAR AS MINHAS BOTAS GASTAS COM O PÂNTANO DE HEMOGLOBINA CARBONADAS.

PLANTAR A MINHA ÁRVORE DE PSICOTRÓPICOS.

QUEIMAR COM AS BRUXAS DE SALEM.

QUERO ESQUECER A ARIDEZ DE UMA PAIXÃO NÃO CORRESPONDIDA.

TOMANDO VODKA EM CRÂNIOS ENSANDECIDOS.

SAPATEAR NOS SALÕES DO INFERNO.

OLHAR NO FUNDO DOS OLHOS DO DIABO.

FUMAR COM CONSTANTINE NO PURGATÓRIO DE GARTH ENNIS.

COLECIONAR CICATRIZES COM A ANGELICA KECEK.

REGAR O MEU ÓDIO TODAS AS MANHÃS.

E DAR UM TAPA NA BUNDA DE DEUS.